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A mãe imperfeita

Porque a maternidade é difícil. E as mães precisam de rir.

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15
Jul21

As hemorróidas

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Infelizmente, a doença hemorroidária continua a ser um tabu para muitas pessoas. Lembro-me perfeitamente da quantidade exorbitante de comentários que recebi na primeira vez em que falei abertamente sobre esta herança que o parto do Pedro me deixou e do número elevado de mulheres que referiam nunca ter falado sobre tal coisa com ninguém. 

Não é um assunto que seja exactamente “tendência”, é verdade. Mas é um assunto importante, pouco falado, e que, queira-se ou não, vai afectar uma em cada três pessoas em algum ponto da vida. 

Posto isto, é sim importante falar de doença hemorroidária. E é especialmente importante fazê-lo com rigor e fundamentação científica. É importante saber o que, afinal, se deve ou não comer, que tratamentos existem, o que é normal e o que implica procurar ajuda especializada, o que agrava e o que melhora o problema, o que é verdade e o que não passa de um mito. 

Quem vive com esta doença (porque hemorróidas são uma coisa e doença hemorroidária outra) sabe bem quão dolorosa e angustiante pode ser. Lembro-me de um passeio ao Jardim Zoológico que, como na altura descrevi na página, se tornou num inferno graças a uma destas crises. Estava em frente à zona dos ursos e só sentia que ia desmaiar tal não era a dor. Vidros. Era como se fossem vidros. Ou facas ou sei lá. 

E porque sou uma das portuguesas que realmente sofre com isto, porque sei o que são as pomadas, os comprimidos, as almofadas de gelo e o medo de ir à sanita não vá a coisa dar para o torto, é com satisfação que vos apresento o site https://ashemorroidas.pt/. O primeiro site português totalmente dedicado a este tema, construído por especialistas, e pensado para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto. Complementarmente ao site existem também as páginas @asHemorroidas no Instagram e Facebook e o meu conselho é que façam o mesmo que eu e as sigam. Porque quanto mais formos e mais assumirmos, mais normalizamos o assunto. 

Sem vergonha e sem dor. É assim que tem de ser. 

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