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A mãe imperfeita

Porque a maternidade é difícil. E as mães precisam de rir.

A mãe imperfeita

Porque a maternidade é difícil. E as mães precisam de rir.

26
Fev18

Sempre que uma grávida sonha

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Nas últimas duas semanas os meus sonhos atingiram o limiar da loucura. Se isto continuar assim depressa vou ficar a saber o que é que existe para lá do arco-íris, que é como quem diz, qual é o estado mental que caracteriza quem já vai de louco para lá. Felizmente, e suponho que isto seja a mente a proteger-me, há sonhos dos quais só consigo recordar pequenos fragmentos mas, ainda assim, são assustadores como o raio. Eu sei que há imensas justificações para estes sonhos idiotas na gravidez e que, na maioria dos casos, não são mais do que os nosso medos que, andando amagadinhos de dia, metem as garras de fora durante a noite mas caramba... Há mínimos. E neste momento acho que não os estou a cumprir.

 

Só para terem uma ideia esta noite sonhei que o meu sobrinho mais velho (que tem vinte e dois anos) tinha feito um piercing no trago da orelha e que aquela porcaria tinha infectado assim de uma forma muito exuberante. O miúdo (sim, sim, para mim é um miúdo) ficou aflito e veio ter comigo para o ajudar sendo que eu, muito sabiamente (not!) começo a espremer aquela porcaria. E o que é que começa a sair lá de dentro, perguntam vocês? Pois, uma árvore gigante, toda branca, sem folhas, uma coisa enorme mesmo. É mau, não é? Pois, ainda não acabou. Sabem que é que estava sentado no topo da árvore? Um white walker (sim, mesmo desses da Guerra dos Tronos) com o meu bebé no colo... Percebem agora o quão más as coisas estão? Acordei em pânico cheia de medo que o puto abrisse os olhos e fossem azul gelo também.

 

Acho que já deixei aqui material que chega para me internarem numa psiquiatria mas, se não acham suficiente, no final da semana passada (em que para além da gravidez a febre me estava a fritar a moleirinha) sonhei que o meu pai tinha vindo cá a casa montar um candeeiro mas que, em vez de fazer o que lhe tinha pedido, começou a furar uma parede toda com um berbequim. E quando digo toda é mesmo toda. Dezenas de furinhos ao lado uns dos outros. Evidentemente que tive que o parar e portanto vim à cozinha, agarrei num cutelo, fui lá e... Cortei-lhe a mão. Só que a mão que eu cortei voltou a nascer e já trazia sempre o berbequim pronto para mais um furinho. Isto dezenas de vezes. Até que acordei encharcada em suor.

 

Enfim, pensava eu que o meu sonho do início da gravidez em que me nascia relva nas pernas em vez de pelos tinha sido mau. Até podia ser um bocado inestético e as bandas de cera fria podiam estar a resultar mal mas epá... Pelo menos não mutilei ninguém nem metia bebés ao barulho. Será que aumentando a dose de nausefe ao deitar acabo com o piar ao subconsciente? Tenham lá piedade.